A Deficiência Visual através dos tempos


Atribui-se a Homero, o maior poeta da Grécia Antiga, a autoria das obras "Ilíada" e "Odisséia", que reconstituem, com riqueza de detalhes, a civilização grega.
Pensa-se que Homero tinha origem plebéia e que pode ter nascido cego, pela origem de seu nome em grego, que significa "aquele que não vê".





A História da deficiência visual na humanidade é comum a todos os tipos de deficiências. Os conceitos foram evoluindo conforme as crenças, valores culturais, concepção de homem e transformações sociais que ocorreram nos diferentes momentos históricos.
Na antiguidade as pessoas com deficiência mental, física e sensorial eram apresentadas como aleijadas, mal constituídas, débeis, anormais ou deformadas. Essas pessoas eram normalmente abandonadas ou eliminadas.
No entanto, mesmo perante esta historicidade, houve pessoas cegas que se destacaram nas diversas áreas do conhecimento, como foi o caso de Homero, revelando o seu ilimitado potencial.
Na Idade Contemporânea os ideais da Revolução Francesa - igualdade, liberdade e fraternidade - expandem-se na construção de uma  consciência social e movimentos mundiais evocam direitos e deveres do homem. Transformações político-sócio-culturais processam-se deixando vir à tona formas diferenciadas de ser ou de vir a ser.
É interessante realçar que os antigos mitos que se prendem com a deficiência visual, foram atravessando todos os períodos históricos e ainda se reflectem na actualidade. Somos constantemente surpreendidos pela percepção de que a deficiência é uma herança maldita, possessão de espíritos, doença incurável, incapacidade generalizada, objecto de maldição ou obra do divino.

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