Eu sou professora do ensino especial!!
Já por diversas vezes tenho encontrado colegas que, em conversa, não se inibem de dizer à boca cheia "Eu sou professora do ensino especial", como se esse facto, por si, lhes desse um estatuto privilegiado ou fosse sinónimo de ter "sangue azul"!
Conheço excelentes profissionais nesta área e, se calhar, não se andam a vangloriar, mas os que tanto se pavoneiam não raras vezes são os mais incumpridores e os mais insensíveis face às necessidades e aos interesses das pessoas com deficiência. Não é preciso ter-se uma especialização, ou qualquer outra formação em ensino especial para se saber lidar com este tipo de população. Os conhecimentos técnico-pedagógicos ajudam muito e facilitam o nosso trabalho, mas se subjacente a tudo isto não estiver uma mente sensível, sensata e disponível, todas as técnicas poderão cair por terra.
Por vezes, obtêm-se melhores resultados com a interacção humana do que com todos os métodos usados. É muito importante para um ser humano que outro esteja pronto a dedicar-lhe algum tempo e os problemas têm tendência a melhorar graças à simples companhia de pessoas que concedem uma atenção positiva.
Estas características são inatas e não se aprendem na faculdade, ou se têm ou são difíceis de simular. Conheço auxiliares excelentes que percebem mais de ensino especial do que muitos professores. Os conhecimentos científicos são importantes, mas nem sempre são a resposta para todos os dilemas. E quando não há respostas, o que fazer? Se a situação já é desesperada, os nossos actos não vão agravá-la. Por isso, vale sempre a pena correr o risco, só para vermos se temos uma pequena oportunidade de a melhorar.
Desistir nunca é opção perante quem já não tem opções!!!
Conheço excelentes profissionais nesta área e, se calhar, não se andam a vangloriar, mas os que tanto se pavoneiam não raras vezes são os mais incumpridores e os mais insensíveis face às necessidades e aos interesses das pessoas com deficiência. Não é preciso ter-se uma especialização, ou qualquer outra formação em ensino especial para se saber lidar com este tipo de população. Os conhecimentos técnico-pedagógicos ajudam muito e facilitam o nosso trabalho, mas se subjacente a tudo isto não estiver uma mente sensível, sensata e disponível, todas as técnicas poderão cair por terra.
Por vezes, obtêm-se melhores resultados com a interacção humana do que com todos os métodos usados. É muito importante para um ser humano que outro esteja pronto a dedicar-lhe algum tempo e os problemas têm tendência a melhorar graças à simples companhia de pessoas que concedem uma atenção positiva.
Estas características são inatas e não se aprendem na faculdade, ou se têm ou são difíceis de simular. Conheço auxiliares excelentes que percebem mais de ensino especial do que muitos professores. Os conhecimentos científicos são importantes, mas nem sempre são a resposta para todos os dilemas. E quando não há respostas, o que fazer? Se a situação já é desesperada, os nossos actos não vão agravá-la. Por isso, vale sempre a pena correr o risco, só para vermos se temos uma pequena oportunidade de a melhorar.
Desistir nunca é opção perante quem já não tem opções!!!
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